TRANSTORNO DE ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO
O transtorno de ansiedade de separação está presente em cerca de 2 a 5% das crianças em idade escolar. Existe uma distribuição relativamente igual entre meninos e meninas e normalmente a idade de início do transtorno é por volta dos sete anos de idade.
Essa condição comportamental é caracterizada pelo aparecimento de ansiedade excessiva e inapropriada frente à separação de familiares ou daqueles em que a criança é apegada. Com frequência, apresentam preocupações excessivas de que acidentes possam ocorrer a seus pais e que causaria a separação deles. O medo de perder ou de ser separado de seus pais está, na maioria das vezes, ligado a preocupações de que a perda ocorrerá como resultado de um evento catastrófico como morte, sequestro ou grave acidente.
Sintomas importantes incluem pesadelos relacionados com o tema de separação, relutância de se separar dos pais para ir à escola, para dormir sozinhos em seus quartos ou para dormir na casa de colegas. Queixas somáticas, como dores estomacais e dores de cabeça são muito comuns e o objetivo dessas crianças é receber atenção parental e justificar as queixas para ficar em casa e não ir à escola ou não permitir que seus pais saiam para trabalhar.
Na escola, além das faltas e dos atrasos para entrada em sala de aula, essas crianças evitam participar de atividades extracurriculares como atividades esportivas ou grupos de estudo, pois sentem grande ansiedade de se distanciar de suas figuras afetivas, como pais ou familiares íntimos. Como resultado, essas crianças apresentarão prejuízo acadêmico, vínculos de amizade restritos a poucas crianças ou a nenhuma e comprometimento de sua autoestima e de sua maturidade.
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