OLÁ, AMIGOS!!!
A identificação precoce de sintomas do transtorno pelos professores é essencial para o diagnóstico e início do tratamento. Quanto mais cedo identificado, menores serão os prejuízos acadêmicos e sociais a que essa criança estará exposta. Muitas vezes elas apresentam baixa autoestima e são estigmatizadas como crianças que não aprendem ou que não se esforçam.
Alterações visuais, auditivas e retardo mental devem ser descartadas e posteriormente a avaliação fonoaudiológica será capaz de dar o diagnóstico com precisão.
Estudos científicos internacionais correlacionam a dislexia com uma série de transtornos comportamentais, como o transtorno de déficit de atenção/hiperatividade, encontrado em aproximadamente 25% dos jovens com dislexia, depressão infantil e transtornos ansiosos.
Desta forma, essas condições associadas também devem ser investigadas e tratadas, caso estejam presentes. Além disso, outros transtornos de aprendizagem podem estar presentes como a discalculia (transtorno de aprendizagem específico da matemática) e a disortografia (transtorno de aprendizagem específico da escrita) e que também merecem tratamento concomitante.
O tratamento da dislexia baseia-se em programas fonoaudiológicos associados à psicoeducação e à aulas de reforço (caso haja prejuízos pedagógicos). O grau de melhora dependerá da gravidade dos sintomas e das condições de estimulação e apoio oferecidos à criança ou adolescente com dislexia.
Devo ressaltar que o diagnóstico precoce deve ser realizado para evitar, além dos prejuízos pedagógicos, os possíveis prejuízos em autoestima, desmotivação e desinteresse pelos estudos.
O trabalho psicoeducacional e informativo aos pais e professores será também fundamental para se evitar os prejuízos relacionados com a desinformação, o preconceito e estigmatização, que muitas vezes rotulam esses jovens estudantes como “preguiçosos, incapazes ou incompetentes”.
No Brasil, algumas instituições como a ABD (Associação Brasileira de Dislexia) e a AND (Associação Nacional de Dislexia) prestam orientação a pais e familiares de crianças e adolescentes com dislexia, oferecendo informação sobre as estratégias de tratamento do transtorno de aprendizagem.
Além disso, muitos cursos e congressos são organizados com a intenção de auxiliar professores, gestores educacionais e profissionais da saúde mental infantil sobre os avanços nas intervenções terapêuticas e educacionais para a melhoria de crianças e adolescentes acometidos pela dislexia.
ATÉ A PRÓXIMA SEMANA E SAÚDE MENTAL NAS ESCOLAS BRASILEIRAS!!!
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