A cocaína tem sido utilizada devido aos seus efeitos estimulantes há centenas de anos. Originalmente a planta de coca era encontrada nas montanhas andinas da Bolívia e Peru, onde comunidades indígenas Incas mastigavam suas folhas durante rituais religiosos entre os séculos XI e XV e a consideravam como um presente do Deus Sol.
Em 1884, Sigmund Freud que foi um grande defensor da substância, publica Über Coca, monografia que exaltava a capacidade da substância em combater transtornos gástricos, asma, cansaço, além de ser afrodisíaco, um excelente anestésico local e capaz de exaltar o humor. No início do século XX, a utilização da cocaína sob a forma de pó extraído das folhas de coca tornou-se muito popular na Europa, pois acreditava-se nos benefícios estimulantes da substância. Diversos medicamentos, refrigerantes e vinhos passaram a conter extratos de coca, sendo anunciados como “tônicos revigorantes”, a exemplo do refrigerante Coca-Cola. Entretanto, com a descoberta de seus efeitos adictivos e sucessivas mortes por overdose da substância, a cocaína foi proibida em 1914 nos Estados Unidos.
Somente na década de 1960 o consumo de cocaína reemergiu, sendo, preferencialmente, utilizada através da via inalatória. Vinte anos mais tarde, outra forma da droga fumada também passou a se popularizar: o crack.
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