O crack surgiu nos Estados Unidos durante a década de 1960. Nessa época, a cocaína já era consumida em larga escala por jovens e adolescentes de classe média alta. Entretanto, a cocaína era considerada uma droga cara, restrita a um pequeno grupo consumidor e chamada de “droga dos ricos”. O desenvolvimento do crack foi uma tentativa de tornar o produto mais acessível e mais rentável aos traficantes de drogas.
Nas décadas seguintes, o crack se popularizou entre as classes mais pobres da população americana; inicialmente era restrito aos grandes centros urbanos e industriais dos Estados Unidos e, posteriormente, se difundiu por todo o país.
Algo semelhante ocorreu no Brasil. Até o início da década de 1990 eram raros os relatos de consumo de crack nas grandes capitais brasileiras, comportamento que se modificou durante os últimos anos, quando passamos a identificar uma grande explosão do consumo em todo o país.
Hoje vivemos uma verdadeira epidemia no consumo de crack no Brasil e observamos a multiplicação das “cracolândias” pelas periferias das grandes cidades. Uma catástrofe nacional que atinge crianças, jovens e adultos, moradores de grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, assim como pequenas e remotas regiões e vilarejos no interior do país.
As famílias atingidas são representadas por populações de baixa renda principalmente, mas já atinge um número crescente de representantes da classe média e alta.
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