Inicialmente, julgo necessário debater a classificação atual do que popularmente chamamos de autismo. Sua nomenclatura e classificação passaram por diversas reformulações desde 1980, quando a condição foi oficialmente reconhecida como um diagnóstico médico na terceira edição do Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-III), publicado pela Associação Psiquiátrica Americana.
Atualmente, o termo autismo é oficialmente substituído pelo termo “transtorno do espectro autista”, visto que a nova classificação descrita no DSM-5, última publicação da Associação Psiquiátrica Americana, entende que é preciso uniformizar o diagnóstico, pois cada caso envolve uma miscelânea de sintomas e apresentações muito diferentes e distintos uns dos outros, mas com características básicas comuns que os tornam a mesma patologia dentro de um espectro que vai de quadros mais leves a mais graves.
No nosso blog tomei a liberdade de utilizar tanto o termo autismo (forma historicamente mais conhecida pela população), quanto o novo termo transtorno do espectro autista.
Até a próxima semana!!!
Dr. Gustavo Teixeira
Médico Psiquiatra da Infância e Adolescência
Professor visitante – Bridgewater State University
Mestre em Educação – Framingham State University
Autor do MANUAL DO AUTISMO (Ed. Best Seller)
www.comportamentoinfantil.com
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