Os cinco critérios diagnósticos utilizados atualmente para a identificação do Transtorno do Espectro Autista estão descritos no DSM-5, última publicação da Associação Psiquiátrica Americana, e são os seguintes:
A) Prejuízo em comunicação e interação social em múltiplos contextos:
1) Prejuízo em reciprocidade social e emocional.
2) Prejuízos em comportamento comunicativo não-verbal utilizado para interação social.
3) Prejuízos no desenvolvimento, manutenção e entendimento de relacionamentos sociais.
B) Padrão de comportamento repetitivo e restritivo de interesses ou atividades, manifestadas por pelo menos dois dos seguintes:
1) Movimentos ou fala repetitivos e/ou estereotipados.
2) Insistência ou monotonia, inflexibilidade nas rotinas ou padrões ritualísticos no comportamento verbal ou não-verbal.
3) Interesses restritos.
4) Hiper ou hiporeatividade à estimulação sensorial ou interesse atípico por estímulos ambientais.
C) Sintomas devem estar presentes no período de desenvolvimento inicial da criança.
D) Os sintomas provocam prejuízos significativos no funcionamento social, ocupacional ou outras áreas importantes.
E) Essas alterações não são melhor explicadas por deficiência intelectual ou atraso global do desenvolvimento. A deficiência intelectual e os transtornos do espectro autista podem coexistir; para fazer o diagnóstico de comorbidade, a comunicação social deve ser abaixo do esperado para o nível de desenvolvimento.
Dr. Gustavo Teixeira
Médico Psiquiatra da Infância e Adolescência
Professor visitante – Bridgewater State University
Mestre em Educação – Framingham State University
Autor do MANUAL DO AUTISMO (Ed. Best Seller)
Diretor do CBI of MIAMI
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