Você sabe escolher suas “batalhas”?
Todos nós, diariamente, enfrentamos uma série de percalços, sejam profissionais, familiares, questões de saúde, problemas financeiros e etc.
Muitas destas situações são batalhas reais, onde quase sempre nossa participação efetiva é vital, pois somos os protagonistas destas tramas.
Contudo, nem sempre todas as batalhas que avistamos pela frente são nossas e devemos enfrentar.
Pode acontecer que não consigamos, algumas vezes, diferenciar as lutas necessárias, aquelas em que realmente precisamos nos engajar, daquelas desnecessárias, que apenas nos farão perder tempo e energia.
Tampouco devemos pensar que a decisão de não embarcar em todas as lutas é sinal de fraqueza ou de temor. Longe disso, pois até mesmo o mais destemido dos guerreiros sabe reconhecer o momento em que deve escolher suas batalhas.
No post de hoje, vamos conversar um pouco mais sobre este assunto.
Não é segredo para ninguém que nós matamos vários leões por dia e que somos aguerridas, mas existem momentos em que se faz necessário dizer não a algumas batalhas.
É importante perceber que algumas destas não são nossas, não nos pertencem e por vezes, erroneamente, insistimos em embarcar nestas lutas, ainda que imbuídas dos melhores ideais, mas acabamos por fracassar justamente pelo fato de estarmos na “missão” errada.
Por vezes, a melhor forma de ajudar o guerreiro que está ao nosso lado é deixar que ele enfrente sozinho sua própria dificuldade, pois seu crescimento pessoal depende desta superação. Nossa suposta colaboração apenas irá atrapalhá-lo e minar nossas energias.
Obviamente que podemos e devemos colaborar uns com os outros
(solidariedade, respeito e empatia SEMPRE!). Contudo, existem situações de caráter que não podem e não devem ser resolvidas por terceiros, para a evolução e bem estar do próprio indivíduo em questão.
Não devemos esquecer que existem as “batalhas coletivas” (lutas por ideais, por exemplo), que podem e DEVEM ser empreendidas por todos.
Não é sequer benéfico e muito menos salutar “lutar” de forma desorganizada, sem foco, como se estivéssemos tentando “abraçar o mundo”. Se não soubermos escolher nossas lutas, iremos nos sobrecarregar física e emocionalmente.
Saber reconhecer nossos limites, compreender que nem sempre tudo está ao nosso alcance pois não somos super heroínas, é uma experiência libertadora que certamente nos fará sentir bem mais leves e tranquilas.
Pode ser que no início a tarefa de discernir uma batalha da outra seja um pouco complicada. Entretanto, com o tempo, tudo tornar-se-á mais claro.
Nossas lutas são constantes e vivemos todos os dias como se estivéssemos carregando o peso do mundo sob os ombros.
Portanto, é imprescindível que poupemos nossa energia e saúde para viver momentos felizes ao lado daqueles que nos amam e que nós amamos.
Denise Aragão
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