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“O que 2018 pode esperar de você?”

“O que você espera de 2018?”

Ouvi esta pergunta com frequência nos últimos dias. Natural, levando em consideração que 2017 está chegando ao fim e todos nós depositamos votos grandiosos de esperança, prosperidade, saúde, amor e felicidade no ano que se inicia.

Mais do que isso, cremos que o ano vindouro tem a “obrigação” de nos trazer tudo aquilo que acreditamos que o anterior ficou nos “devendo”.

“Ah! 2018 precisa ser melhor! EU espero MUITO deste ano!”; “Se pelo menos eu conseguir realizar meus sonhos, o ano terá “cumprido” seu papel e sido um ótimo ano!”. E se invertermos a pergunta? O que 2018 pode esperar de você? Que respostas iremos obter?

Será que você está realmente se preparando para fazer do próximo ano um ano diferente, totalmente NOVO em sua VIDA? Não, e não estou me referindo àquelas promessas típicas da virada do ano do tipo “prometo fazer dieta” ou “vou me matricular na academia”.

Refiro -me a um projeto de vida, muito mais complexo e delicado de ser iniciado, uma vez que é necessário romper com inúmeros conceitos que temos pré-estabelecidos há muito tempo dentro de nós, alterar estruturas muitas vezes já alicerçadas e reformular determinados padrões de pensamentos que tínhamos como certo. Arrumar a casa, sabe?

Pois a transformação que torna não apenas o ano – mas também e,  PRINCIPALMENTE, o mundo melhor -, começa dentro de cada um de nós. Parece, e é clichê, mas é real e verdadeiro. Um bom começo para iniciar esta mudança é procurar agradecer MUITO mais e reclamar menos.

Olhe para dentro de você e veja o quanto você tem agradecido pela vida que tem. Gratidão é conseguir alcançar a beleza das bênçãos recebidas ao invés de viver toda uma vida lamentando o que não alcançou. Ser grato é valorizar as pessoas que você ama, a saúde perfeita, o beijo de seu filho.

Ser grato, entretanto, não significa que não possamos lutar para mudar situações que não nos agradam. Buscar conquistar objetivos, de forma digna e honesta, é e sempre será louvável.

Não é fácil mudar de uma hora para outra; tampouco estou dizendo que durante as 24 horas de meu dia consigo ver o lado positivo de tudo ou até mesmo agradecer pelo   “pneu furado”.

Mas os últimos 11 anos me ensinaram muito. Esta jornada pós diagnóstico me trouxe ensinamentos valiosos sobre tolerância, empatia, paciência, preconceito e amor ao próximo – seja este próximo quem for.

Esta espécie de “Jogo do Contente” exige paciência, amor e dedicação. Mas, com o passar do tempo, passa a fazer parte de sua rotina e flui naturalmente.

Portanto, antes de sonharmos e esperarmos tudo e mais um pouco do ano que se aproxima, façamos, pois, a nossa parte, contribuindo assim para que estes sonhos possam se realizar.

Que 2018 receba seres humanos melhores em todos os sentidos.

 

Denise Aragão

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