Neste período de incertezas, temos aprendido a conviver com a falta de respostas para os mais diversos questionamentos. A dúvida que mais nos aflige, certamente, é desconhecer quando esta situação irá se resolver de forma definitiva.
Este processo expõe nossa vulnerabilidade e nos lembra do quanto a vida é fugaz.
Ao que tudo indica, até que a vacina para a COVID-19 seja finalmente descoberta, nada voltará a ser como antes: nossa nova realidade será muito diferente.
Muito tem se falado no “novo normal”, que será o período da era pós-quarentena, período este em que novos hábitos serão adotados; e não serão apenas hábitos de higiene, mas também de relacionamento e costumes entre as pessoas, que irão ditar novas regras de convívio social.
Contudo, lanço a pergunta: de que forma chegaremos ao final deste processo? Como estaremos depois da pandemia? Como estará nossa saúde mental e emocional?
Estaremos fortalecidos ou adoecidos ? Resilientes? Adaptados ou amedrontados? Estaremos finalmente mais empáticos e tolerantes?
Talvez esta seja mais uma pergunta impossível de se responder neste momento. Entretanto, é possível visualizarmos caminhos para alcançarmos os melhores prognósticos para todos nós, enquanto sociedade, e para cada um de nós, individualmente.
Obviamente, cada indivíduo é único, com suas próprias características, especificidades e vivências, o que nos faz reagir a estímulos iguais de forma diferenciada e nos leva responder e, principalmente, nos transformar de maneiras distintas.
E, se levarmos em conta o fato de que o processo de transformação individual é base da transformação coletiva, torna-se inegável que este é um esforço que teremos de empreender JUNTOS para podermos superar este momento tão difícil.
Espírito de coletividade, união, solidariedade e responsabilidade coletiva são alguns dos conceitos que devem guiar nossas ações e pautar nossas atitudes, uma vez que, mais do que nunca, precisaremos exercitar nossa EMPATIA e pensar no próximo, pois, ao nos protegermos e nos cuidarmos, por exemplo, estaremos protegendo e cuidando das pessoas que nos cercam.
Impossível afirmar que esta pandemia não deixará “sequelas”, cicatrizes emocionais, pequenas ou grandes, a serem carregadas conosco. Alguns de nós, por mais, outros por menos tempo.
Porém, é fato que nossas melhores chances de superar esta situação que se abateu sobre nós é trabalhando juntos, exercitando a responsabilidade coletiva e buscando alternativas para construir o NOVO amanhã, que, sem dúvida, espera por todos nós, individual e coletivamente.
Se assim agirmos, a resposta para a pergunta: “quem seremos depois da pandemia?” muito provavelmente será:
RESILIENTES,EMPÁTICOS,TOLERANTES,SOLIDÁRIOS, IRMÃOS E HUMANOS.
Denise Aragão
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