O diagnóstico de Antonio, um garoto de 10 anos de idade, parecia difícil de ser declarado à mãe. Ela havia passado por quatro outros médicos que talvez por desconhecimento ou “medo” de deflagrar o diagnóstico haviam omitido o óbvio.
Não pensei duas vezes, expliquei as razões da sintomatologia manifestada pelo filho, suas dificuldades e esclareci suas dúvidas e preocupações. Informei que além da medicação prescrita, a estimulação seria o melhor remédio e que deveríamos estimulá-lo ao máximo, sempre respeitando suas limitações.
Organizamos um plano individual de tratamento, envolvendo a escola, uma psicóloga cognitivo-comportamental e uma mediadora escolar.
Daí então disparei o diagnóstico, com receio de sua aceitação, mas tranquilo por estar fazendo a coisa certa:
– “Dona Débora, seu filho Antonio apresenta um déficit cognitivo, um quadro de deficiência intelectual”.
Ela olhou, sorriu e agradeceu:
– “Obrigada, doutor Gustavo. Era disso que eu precisava: um diagnóstico. Agora sei o que meu filho tem, sei o que podemos fazer para ajudar e o que esperar dele”.
Dr. Gustavo Teixeira
Psiquiatria da infância e adolescência
Professor visitante do Depto. de Educação Especial – Bridgewater State University
Mestre em Educação – Framingham State University
Autor do MANUAL DOS TRANSTORNOS ESCOLARES (Ed. Best Seller)
Contato:www.comportamentoinfantil.com
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