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DEPRESSÃO INFANTIL – Parte 1

Olá, amigos!

Inicio agora uma série de 5 posts sobre a depressão em crianças e adolescentes.

Até pouco tempo, não se imaginava que um transtorno incrivelmente incapacitante e grave como a depressão pudesse acometer crianças e adolescentes. Foi quando conheci a pequena Fernanda. Com apenas sete anos de idade, a criança fora trazida pela mãe que observara uma grande mudança, sem motivo aparente, no comportamento da filha nos últimos meses.

A alegria e disposição de uma aluna feliz e entrosada fora trocada pela tristeza, apatia e isolamento em sala de aula. As notas sofreram queda e sua animada fala estava agora tênue e fraca. Seu prazer de viver havia sido trocado pela desesperança e seu relato era de que não aguentava mais viver, que a vida havia perdido o sentido e que desejava morrer.

De fato, durante muito tempo acreditou-se que crianças e adolescentes não eram afetados pela depressão. Entretanto, sabemos hoje que estes são tão suscetíveis ao transtorno quanto adultos e tal diagnóstico interfere de maneira importante em sua vida diária e em suas relações sociais e acadêmicas.

Para saber mais: a depressão infantil atinge aproximadamente 1% das crianças pré-escolares, 2% das crianças em idade escolar e aumenta para 6% nos adolescentes. A distribuição entre os sexos é similar durante a infância, aumentando as taxas no sexo feminino em relação ao masculino durante a adolescência.

Na próxima semana, vamos falar um pouco mais sobre as características da depressão em crianças e adolescentes. Até lá!

Dr. Gustavo Teixeira
Médico psiquiatra da infância e adolescência
Professor visitante do Depto. de Educação Especial – Bridgewater State University
Mestre em Educação – Framingham State University
 Contato: www.comportamentoinfantil.com

 

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