OLÁ, AMIGOS!!!
Meu aluno ou filho está usando drogas, o que podemos fazer?
Quando o jovem já se tornou usuário ou dependente das drogas, o tratamento depende de diversos fatores como o tipo ou os tipos de drogas utilizadas, a quantidade e a frequência do uso, o tempo de uso, os prejuízos acarretados por ela e o grau de adesão do paciente e de sua família ao tratamento.
Internações de curto prazo podem ser realizadas a fim de se evitar crises de abstinência ou episódios de recaídas, muito frequentes no início do tratamento. Essa internação temporária para desintoxicação e formação de vínculo com os diversos profissionais envolvidos (médico psiquiatra, clínico geral, psicólogo, terapeutas em dependência química e de família) pode ser uma boa alternativa para o início do processo terapêutico, mas a decisão deverá ser tomada em conjunto com a equipe médica, avaliando caso a caso.
A determinação do programa de tratamento junto ao paciente com a explicação científica do transtorno, suas implicações na saúde física e mental, prejuízos sociais e acadêmicos acarretados e a formulação de metas a serem atingidas deve ser explicada com clareza e é de fundamental importância para a adesão do jovem ao tratamento. Esse trabalho psicoeducativo na orientação do paciente, pais e familiares sobre o problema será fundamental para aumentar as chances de sucesso durante todo o tratamento. Transtornos comportamentais comumente associados ao uso de álcool e outras drogas devem ser devidamente identificados e tratados.
As principais modalidades terapêuticas utilizadas são: a terapia cognitivo-comportamental, terapia familiar, terapia de grupo e técnicas de entrevista motivacional. Todas essas técnicas buscam o desenvolvimento de habilidades sociais que possam ajudar o paciente e sua família na solução de problemas e na prevenção de recaídas.
Grupos de auto-ajuda como os Alcoólicos Anônimos e Narcóticos Anônimos podem ser de grande valia no tratamento, assim como os grupos de mútua ajuda para familiares de usuários de drogas. Esses grupos se baseiam no “Programa dos 12 passos” e compreende técnicas que objetivam a abstinência total da droga de abuso e foram desenvolvidas nos Estados Unidos em 1939.
A busca pela abstinência, a retomada dos estudos e do trabalho, o lazer, a prática esportiva, a formulação de planos para o futuro e a melhoria das relações interpessoais em família e no convívio social devem ser enfocados. Adolescentes abstinentes experimentam diminuição de conflitos interpessoais, melhora acadêmica e melhora no envolvimento social e ocupacional.
A rede social formada pela família e pelos amigos não-usuários de drogas é também de grande importância para reconstrução de relacionamentos saudáveis, apoiadores e para a prevenção de recaídas.
Amigos, chego ao fim dessa série sobre drogas na escola. Espero que tenha ajudado, até a próxima semana com uma nova série de posts e SAÚDE MENTAL NAS ESCOLAS!!!
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