As evidências de uso de tabaco remontam à antiga civilização indígena Maia, na América Central, onde foram encontradas figuras fossilizadas datadas de 600 a 900 anos A.C.. Em 1492, a tripulação de Cristóvão Colombo foi saudada por índios que lhe ofereceram folhas secas de tabaco, como um gesto amigável. A tripulação espanhola também observou que os nativos da América inalavam a fumaça produzida com a queima do tabaco como parte de seu ritual religioso e levou amostras da planta à Corte espanhola.
Em 1559, Jean Nicot, embaixador da França em Portugal, estudou e descreveu propriedades medicinais da planta e teve a substância batizada como nicotina em sua homenagem após ter indicado a inalação da queima das folhas da planta para o tratamento dos quadros de enxaqueca que atormentavam a rainha francesa Catherine de Medici.
O consumo do tabaco se tornou popular na Europa entre os séculos XVI e XVII, mas foram os egípcios que desenvolveram o cigarro moderno, formado pela embalagem cilíndrica do tabaco em folhas de papel a partir de 1832. Após a Guerra da Criméia em 1856, soldados britânicos e franceses levaram o cigarro à Europa, que rapidamente se espalhou por todo o mundo.
Cerca de vinte e cinco anos mais tarde, em 1881, foi criada nos Estados Unidos a primeira máquina para produção em massa de cigarros, e a indústria do tabaco não parou de crescer desde então. Atualmente, estima-se que um terço da população mundial seja fumante, sendo que nos últimos anos tem ocorrido um aumento significativo do uso do tabaco entre as mulheres. Hoje, podemos dizer que mais adolescentes do sexo feminino têm sucumbido ao cigarro quando comparadas aos meninos. Vale a pena lembrar que a mulher fumante tem um risco maior de infertilidade, câncer de colo de útero, menopausa precoce e dismenorreia (sangramento irregular).
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