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O Reizinho da casa – Parte 2

OLÁ, AMIGOS!

Estudos internacionais identificam esse diagnóstico em 2 a 16% das crianças em idade escolar. Geralmente, o transtorno tem seu início por volta dos seis anos de idade, sendo mais prevalente entre os meninos do que em meninas.

Com frequência essas crianças apresentam baixa autoestima, fraca tolerância às frustrações, humor deprimido, ataques de raiva e possuem poucos amigos, pois são rejeitados pelos colegas, devido a seus comportamentos impulsivos, opositores e de desafio às regras sociais do grupo.

O desempenho escolar pode estar comprometido e reprovações escolares são frequentes. Esses jovens não participam de atividades em grupo, recusam-se a pedir ou a aceitar ajuda dos professores e querem sempre solucionar seus problemas sozinhos.Podem apresentar comorbidades (outros transtornos comportamentais associados), sendo os mais prevalentes o transtorno de déficit de atenção/hiperatividade, os transtornos de aprendizagem, os transtornos do humor e os transtornos ansiosos.

Quando não tratado, o transtorno desafiador opositivo pode evoluir para o transtorno de conduta, fato que ocorre em até 75% dos casos de crianças com o diagnóstico inicial. Diante desse fato, diversos autores consideram o transtorno desafiador opositivo como um antecedente evolutivo do transtorno de conduta.

Sendo assim, o diagnóstico e tratamento precoce podem exercer um importante papel preventivo com o manejo e melhora dos sintomas opositivos e desafiadores.

Dr. Gustavo Teixeira

Psiquiatria da infância e adolescência

Professor visitante do Depto. de Educação Especial – Bridgewater State University

Mestre em Educação – Framingham State University

Autor do MANUAL DOS TRANSTORNOS ESCOLARES (Ed. Best Seller)

Contato:www.comportamentoinfantil.com

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