OLÁ, AMIGOS!!!
Essa é uma pergunta que aflige pais, professores e profissionais da saúde mental em todo o mundo. Mas quais são os fatores que colaboram para que o consumo de drogas seja um fenômeno da juventude?
Dificilmente um único fator de risco levará o jovem ao transtorno por uso de álcool e drogas. Na verdade, o uso problemático das drogas está relacionado a uma série de características, sendo que quanto mais fatores de risco este jovem tiver, maiores serão suas chances de envolvimento problemático com as drogas.
Na verdade, a adolescência é uma fase complicada do desenvolvimento e um furacão de mudanças comportamentais e físicas ocorrem no corpo e na mente dos jovens, mediada por uma descarga intensa de hormônios que passam a modificar completamente seus corpos.
O jovem está buscando sua identidade, sua individualidade, fazendo novas experiências, questionando, duvidando e muitas vezes brigando e lutando por questões que julga importante. Nesta fase, o adolescente não aceita mais passivamente as determinações e orientações de seus pais, existe uma tendência de maior identificação com o grupo de amigos. São mais impulsivos, curiosos, mais aptos a seguir as opiniões dos colegas e todos esses fatores podem impulsionar o jovem a buscar novas experiências, sensações e prazeres.
Logo, a adolescência é uma fase complexa do desenvolvimento físico e mental. Esse conjunto de fatores agregará o que se pode chamar de um “ambiente facilitador” para a experimentação das drogas.
A facilidade com que as drogas são ofertadas no meio acadêmico, nas festas e nas próprias ruas, em bares e lanchonetes que vendem álcool e cigarros indiscriminadamente para menores de dezoito anos de idade, mesmo sendo proibido pela legislação federal, torna o controle ainda mais difícil.
Outro fator importante para o início do uso de álcool e drogas pelos adolescentes são as influências dos modismos. A juventude contemporânea e nossa própria sociedade encaram o consumo alcoólico durante eventos esportivos, como Copa do Mundo, ou eventos sociais a exemplo do carnaval, Réveillon ou outras festividades, como um comportamento normal, sendo praticamente uma regra a presença de álcool nestes momentos.
Importante ressaltar também a importância do papel da família do jovem nessa fase de experimentações. O lar onde esse adolescente está inserido pode representar um fator de proteção ou de risco ao envolvimento com as drogas.
Primeiramente, temos o fator genético e logicamente imutável: filhos de pais dependentes de álcool ou drogas possuem até quatro vezes mais chances de se tornarem dependentes, quando comparados com filhos de pais não usuários dessas substâncias. Fatores ambientais também são importantes, logo filhos vivendo em ambientes domésticos caóticos e doentes, onde convivem diariamente com pais alcoólatras, usuários de drogas, agressivos, violentos, negligentes, hostis, desafiadores e onde não há diálogo, nem respeito mútuo, o risco desse adolescente abusar de drogas e álcool também será maior.
Portanto, a primeira maneira de prevenir o uso e abuso de drogas por seus filhos é através da existência de uma família estável, respeitadora, ética, onde um diálogo franco e honesto com seus filhos exista sempre. Uma criança que vive em um ambiente doméstico sadio e seguro, onde as normas e regras sociais sejam ensinadas por seus pais, conceitos éticos e morais sejam passados aos filhos para a formação de um jovem responsável, seguro de seus deveres e responsabilidades, sabendo lidar com a questão dos limites, pode evitar o envolvimento com as drogas.
Jovens com baixa autoestima, inseguros, tímidos, retraídos e que não conseguem se destacar nos estudos, nos esportes, nem nos relacionamentos sociais são mais aptos ao envolvimento com as drogas, portanto a identificação precoce desses perfis psicológicos e comportamentais serão de grande importância para a prevenção ao uso de drogas.
ATÉ A PRÓXIMA SEMANA E SAÚDE MENTAL NAS ESCOLAS!!!
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