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Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade – Parte 2

OLÁ, AMIGOS!

Hoje esclareço a questão: como o diagnóstico do TDAH é realizado?

O diagnóstico do TDAH é essencialmente clínico. Não existem exames laboratoriais ou de imagem que façam o diagnóstico. A investigação do TDAH envolve detalhado estudo clínico através de avaliação com os pais, com a criança e com a escola. Escalas de avaliação padronizadas para pais e professores podem ser utilizadas. A avaliação com os pais deve abranger uma história detalhada de todo o desenvolvimento da criança ou adolescente contendo desde a história gestacional da mãe até os dias atuais.

Por fim, deve haver claro prejuízo no funcionamento social, acadêmico ou ocupacional da criança ou adolescente. Sem prejuízo, não há o diagnóstico do transtorno.

Crianças e adolescentes com TDAH podem apresentar outros transtornos associados como o transtorno de conduta, o transtorno desafiador opositivo, a depressão, os transtornos de ansiedade, os transtornos de aprendizagem e a dependência de drogas.

Crianças com TDAH não diagnosticadas e não tratadas apresentam uma série de prejuízos no decorrer dos anos. Inicialmente ocorre um baixo rendimento escolar, a criança não consegue acompanhar sua turma, sendo muitas vezes até reprovada. Perda da auto-estima, tristeza, falta de motivação nos estudos e prejuízos nos relacionamentos podem desencadear episódios depressivos graves. Durante a adolescência, os prejuízos acadêmicos e sociais acarretados podem facilitar abandonos escolares ou da faculdade ou propiciar o início do uso abusivo de drogas e álcool. Possivelmente esses jovens se tornarão adultos inseguros, pouco habilidosos socialmente, com menos anos de educação, trabalhando nos piores empregos e com maiores dificuldades de serem absorvidos pelo mercado de trabalho.

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