OLÁ, AMIGOS!
Começo hoje uma nova série de posts sobre um transtorno de comportamento que desperta curiosidade e preocupação entre pais e educadores: os transtornos de tiques.
Tiques são movimentos ou vocalizações que ocorrem subitamente, de maneira rápida, recorrente, não rítmica e são involuntários. Desta forma, não há controle desses atos por parte do estudante.
No início, a criança pode não notar o que está executando. Posteriormente, com a observação frequente dos tiques e a recriminação por parte dos pais, familiares, professores e amigos, ela pode apresentar sérios prejuízos de sua autoestima.
Os tiques merecem atenção especial, pois seu caráter crônico pode prejudicar consideravelmente a vida da criança, afetando e atrapalhando suas interações sociais com outras crianças, prejudicando sua autoestima e seu desempenho acadêmico. Nesses casos, a investigação e orientação médica devem ser providenciadas, pois esses transtornos comportamentais afetam em torno de 1% da população infantil e são condições graves, necessitando de auxílio médico.
De uma maneira geral, os tiques podem ser classificados em tiques motores e em tiques vocais.
TIQUES MOTORES
Os tiques motores são representados por contrações repetitivas e rápidas de grupamentos musculares como piscar os olhos, encolher os ombros, espasmos de pescoço e “fazer careta”. Formas mais grave de transtornos de tiques incluem a presença de tiques motores complexos, quando um número maior de grupamentos musculares está envolvido e, nesses casos, atos de cheirar objetos, saltar, tocar ou até a exibição de gestos obscenos podem ocorrer, por exemplo.
TIQUES VOCAIS
Os tiques vocais são vocalizações rápidas, repetitivas, involuntárias e recorrentes exemplificadas por atos de tossir, pigarrear, roncar e fungar. Tiques vocais complexos são vocalizações mais elaboradas e podem incluir repetição de palavras, frases ou até o disparo de palavras obscenas fora de contexto.
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