Caros Amigos,
Como estamos nos referindo às novas formas de se analisar a síndrome do Autismo em seu aspecto nosológico há algum tempo, vemos que a ciência não para. Quanto mais aprendemos sobre a diversidade de alterações epigenéticas do autismo e suas manifestações, mais nos surpreendemos com a quantidade de autismos que existem.
O entendimento de todos esses perfis e suas peculiaridades clama por uma análise individual de cada caso e de criações de métodos específicos de tratamento para cada paciente. Classificar os pacientes entre Autismo Clássico, Síndrome de Aperger, Grave, Moderada, Leve, Alto funcionamento e Baixo funcionamento é coisa do passado. A análise do perfil epigenético e suas peculiaridades neuropsicológicas e do neurodesenvolvimento são imprescindíveis para o monitoramento adequado de todos os ambientes em que essa criança está se desenvolvendo.
Já sabemos que mais de mil genes podem estar relacionados aos Autismos e suas manifestações individuais variam gerando manifestações mais ou menos impactantes. Chegamos a 50% das causas e esses genes podem gerar alterações nos perfis neurológicos, metabólicos e imunológicos do desenvolvimento. Por isso, especialistas em cada área devem estar conosco em nossa jornada de entendimento de nossos filhos que precisam de auxílio em seu desenvolvimento. Somente assim a evolução pode ser positiva e permanente.
Dr. Caio Abujadi
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