(Fonte: Catraquinha Livre)
A arte tem muitos papéis. Alguns deles, certamente, passam pela informação. É preciso, com a arte, também conscientizar. Tocar. Sensibilizar. É o que acontece com o curta-metragem “Fixing Lula”, que apresenta o autismo a partir da perspectiva infantil. Aos olhos de uma criança, os hábitos repetitivos ou obsessivos relacionados ao autismo podem passar a ideia de que há algo errado que deve ser consertado com quem tem o transtorno.
Escrito, dirigido e animado por Jessica Ashman, o curta conta a história de Lucy, uma garotinha feita de pano, que observa atenta o comportamento obsessivo do irmão, que tem engrenagens metálicas. Ele cola uma série de selos na parede, alinha seus patinhos de borracha e empilha cubos em torres imensas.
Lucy acredita que existe um jeito de curar o irmão até que, um dia, ele se desmonta. A menina, enfim, perde a paciência e sai correndo pela floresta, indo parar em um casebre onde encontra um soldadinho de dar corda. Com esse novo amigo, Lucy passa a achar que encontrou a cura para o irmão.
De forma sensível e com figuras originais, o curta é baseado nas experiências pessoais de Jessica Ashman, que tem um irmão autista. O desenrolar dessa história você pode acompanhar no link a seguir, se quiser assistir ao filme: https://vimeo.com/116558593
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